Quando o assunto é importação de alimentos e bebidas, a logística deixa de ser uma simples operação de transporte para se tornar uma engrenagem decisiva entre o lucro e o prejuízo.
Esse setor lida com um desafio que vai muito além da cotação de frete: equilibrar o lead time com o shelf life.
Afinal, de que adianta pagar mais barato no frete, se o produto chega ao Brasil com prazo de prateleira comprometido?
O que está em jogo?
Lead time é o tempo total entre o pedido ao fornecedor e a chegada da carga ao destino final. Shelf life é a vida útil do produto após o desembarque.
Se o lead time é longo, o shelf life encurta. Se o shelf life encurta, o risco de perda aumenta. E se a perda aumenta, o custo logístico que parecia vantajoso, vira prejuízo.
É por isso que o planejamento logístico para esse setor precisa ser consultivo, não automático.
Os erros mais comuns
Muitos importadores ainda tomam decisões com foco apenas no preço imediato, escolhendo modais mais lentos, consolidando carga sem análise prévia ou embarcando em rotas mais baratas, porém mais longas.
O resultado?
- Produtos chegam com validade curta;
- Perda de valor percebido pelo consumidor;
- Aumento no risco de rupturas no ponto de venda;
- Pressão no canal de distribuição para girar o estoque rapidamente.
Em um segmento onde frescor, qualidade e apresentação fazem parte da experiência do consumidor, a logística precisa proteger o produto e não apenas entregá-lo.
Como a Clipper ajuda a virar esse jogo
Na Clipper, entendemos que importar alimentos e bebidas exige mais do que cumprir prazos. Por isso, atuamos com foco em:
- Seleção estratégica de modais e rotas mais rápidas;
- Planejamento detalhado de embarques (sobretudo em alta sazonalidade);
- Parcerias com armazéns e operadores que garantem controle térmico adequado;
- Acompanhamento ativo de cada etapa, com previsibilidade e comunicação clara;
- Gestão logística adaptada à vida útil de cada tipo de produto.
Importar alimentos e bebidas é lidar com um produto sensível em todos os sentidos: qualidade, tempo, regulação e valor agregado.
Não se trata de escolher entre lead time ou shelf life, mas de integrar os dois em uma logística inteligente, previsível e alinhada ao seu posicionamento de mercado.
Na dúvida entre custo e frescor, lembre-se: o consumidor não sente o frete. Mas sente o impacto de um produto fora do ponto ideal.