O Brasil acaba de alcançar um marco histórico, que representa um avanço ímpar para o Comércio Exterior nacional e para o trabalho da Receita Federal Brasileira. O Acordo de Reconhecimento Mútuo entre o Brasil e os EUA, permite que as empresas brasileiras com certificação de Operador Econômico Autorizado (OEA) tenham a oportunidade de usufruir dos benefícios e vantagens em transações que envolvam os Estados Unidos, algo positivo tanto para as administrações aduaneiras quanto para o setor privado.
Na prática, o Acordo de Reconhecimento Mútuo entre o Brasil e os EUA que reconhece a compatibilidade dos programas OEA fornece uma plataforma para a troca de informações e com isso busca o aumento da competitividade, redução de custos e mais agilidade na movimentação de cargas, assim como o fortalecimento da imagem de confiança e previsibilidade do país no cenário global.
Em relação aos benefícios que o acordo pode trazer às negociações internacionais brasileiras, existem três destaques entre inúmeras oportunidades:
1) Beneficia todas as empresas brasileiras que exportam para os Estados Unidos. De lá, os produtos também podem ser repassados a outros países, como México e Canadá.
2) Investidores podem entender que o país, de fato, é um local seguro para instalar suas produções e usufruir das facilitações de comércio com os EUA.
3) Acentua-se a mudança de visão sobre os melhores lugares para investir devido às questões geopolíticas – como guerra na Ucrânia e constantes lockadowns na China. Os investimentos que antes eram destinados para países como Índia e Malásia, por exemplo, por questões puramente financeiras, tendem a ganhar novos focos e, com a chancela dos EUA, o Brasil cresce nesse cenário.
Tudo isso vem do Acordo de Facilitação de Comércio do Conselho da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A partir dessa novidade, podem surgir novos acordos voltados à redução tarifária, sobre os quais já há uma expectativa de realização. Além disso, o mercado europeu tende a rever a possibilidade de uma negociação com o Brasil, similar à que acaba de ser concretizada com os Estados Unidos, já que o aval do país norte-americano, reconhecido pelos seus critérios rígidos, eleva o grau de confiança aos olhos do mundo.
Todos esses aspectos precisam ser aproveitados imediatamente pelas empresas brasileiras. Afinal, teremos aumento do fluxo comercial entre o Brasil e os EUA, o qual também impulsiona os negócios com o México e com o Canadá, assim como projeta o país como um mercado interessante e confiável para o mundo.
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