Comércio exterior brasileiro movimenta US$ 500 bilhões em 2021

A corrente de comércio, soma das exportações com as importações, representa o total de comércio transacionado pelo Brasil com o exterior. É medida em dólares norte-americanos, sendo considerados os valores FOB (custo da mercadoria), livre dos custos internacionais de transporte e seguro.

De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, em 2021 a corrente de comércio brasileira registrou em números absolutos, o valor de US$ 499,88 bilhões. Foram US$ 280,394 bilhões em exportações e US$ 219,386 bilhões em importações, resultando o superávit de US$ 61,008 bilhões, o maior saldo positivo verificado desde o início da série histórica, publicada pelo governo a partir de 1989.

Em relação a 2020, o resultado representa crescimento no superávit de 21,1% sobre o valor registrado de US$ 50,39 bilhões no ano.

Os números de dezembro de 2021 mostram que o saldo comercial ficou positivo em 3,948 bilhões de dólares, contrariando os economistas pessimistas que projetavam uma expectativa de saldo negativo de 1,2 bilhão de dólares. No mês, as vendas para o exterior somaram US$ 24,37 bilhões, alta de 26,3% sobre dezembro de 2020 pelo critério da média diária. As importações totalizaram US$ 15,749 bilhões, alta de 26% na mesma comparação.

Segundo o Ministério da Economia, as exportações cresceram em preços (28,3%) e quantidades exportadas (3,5%) na comparação com 2020. Houve, ainda, alta das exportações para os Estados Unidos, Mercosul (37%), Sudeste Asiático (36,8%), União Europeia (32,1%) e China (28%). Em relação aos setores, as altas em comparação a 2020 foram: 62,4% de crescimento das vendas de produtos da indústria extrativa, com destaque para minério de ferro (72,9%) e petróleo (54,3%); 26,3% de aumento da exportação de bens da indústria de transformação, com destaque para aço semiacabado (101,3%); 22,2% de crescimento da exportação de produtos agropecuários, principalmente soja, com 35,3% de aumento.

Em relação às importações, houve alta também de preços (14,2%) e quantidades importadas (21,8%). O Brasil registrou, ainda, crescimento das importações oriundas do Mercosul (44,7%), Estados Unidos (41,3%), China (36,7%), Sudeste Asiático (31,1%) e União Europeia (26,2%). Entre os setores, houve alta de: 45,7% da demanda por insumos e produtos intermediários, como insumos agrícolas, eletroeletrônicos e petroquímicos; 77,1% da importação de medicamentos , especificamente vacinas; 87,1% da importação de combustíveis, com destaque para energia elétrica (89%).

Para 2022, o Ministério da Economia projeta um saldo comercial positivo de 79 bilhões de dólares.

Fonte: Blog do Rocha

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